quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Vida tem trilha sonora


Vida deveria ter trilha sonora. Tinha até uma comunidade bem famosa no finado Orkut com esse título. A bem da verdade é que vida tem trilha sonora sim! Por isso que o “Na Trilha Da Canção", novo programa da Sarah Oliveira, que estreia no GNT dia 4 de setembro às 23h30, faz tanto sentido. Ali ela não só mostra que essa frase é real como destrincha essa tal de trilha.

Eu detesto ser clichê quando falo de TV (apesar de ser meio impossível às vezes) e exatamente por isso não vou dizer que a câmera ama a Sarah. Na verdade a câmera ama o que a Sarah faz com a TV. Ela é tipo a sua amiga da rua, a sua bróder da oitava série (saudade, Michelle!) ou aquela veterana gente boa que te leva pra tomar uma cerveja com os caras da sala dela ao invés de te dar trote só porque você é bicho. Do tipo que senta numa buena com o pé na cadeira e faz questão do copinho americano e te olha interessada enquanto você fala da vida, a Sarah é tipo uma catalisadora de momentos bacanas. Ela conduz a história mas faz zero questão de ser protagonista dela porque quer mais é que seus convidados brilhem.

Menina de tudo, intimamente encantada por aquela gente com quem troca idéia, ela só amplia a sensação que a gente tinha de quando era adolescente e se trancava no quarto ouvindo música.

O “Na Trilha Da Canção”, além de te pôr em contato com ídolos e compositores de músicas que fazem parte da sua memória afetiva (pra mim, por exemplo, ouvir MPB me remete, ao mesmo tempo, ao cheiro da sala da minha avó e ao abraço de uma turma de 30 negos que se conheceram num bar apertado na Vila Madalena há quase 10 anos), te dá sensação de intimidade com essas pessoas, além de te fazer pensar nos vínculos que todos nós criamos entre as canções que compõem a nossa história. E te dá uma outra visão das letras, dos fatos,
te faz rir, te emociona, te faz sentir mais parte.

Quando a MTV fez 20 anos eu terminei meu post de aniverário dizendo que eu queria muito que os ex-VJs pudessem continuar inovadores onde quer que fossem seguir carreira, mas agora falando pros que viraram adultos mesmo sem querer. Virar adulto sem querer, pra mim, é continuar trilhando a vida com música tema pra cada momento. E continuar se emocionando, se apaixonando... O "Na Trilha Da Canção" faz tudo isso pela gente inovando na coisa mais legal que um comunicador de TV pode fazer: contar histórias.


Repetindo: 4 de setembro, às 23h30, no GNT.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Salve Jorge: a novela que poderia ter sido

Estava eu, numa quarta-feira qualquer, atormentado pelo futebol semanal que acaba com a vida de quem só tem uma TV aberta pra chamar de sua e uma falta de afinidade com o esporte bretão, quando resolvo assistir pela 109ª vez a Kill Bill, Vol. 1, clássico de Quentin Tarantino. E qual não é a minha surpresa ao perceber que, com exceção da falta completa de vontade da Glória Perez de enredar uma trama como se deve, Salve Jorge poderia ser uma novela de sucesso.

Vamos aos fatos:

A trama:
Vingança porque acabaram com a minha vida.

O motivo da vingança:
Além de acabarem com a minha vida, levaram minha filha.

A mocinha:
Kill Bill: Beatrix era uma loira linda, treinada pelas artes marciais e que foi emboscada enquanto noiva.
Salve Jorge: Morena era uma morena linda, treinada por um traficante de drogas e que foi emboscada enquanto dançarina de funk.

Os mestres:
Kill Bill: Pai Mei
Salve Jorge: Delegada Helô
Ponto em comum: estão sempre na estica e aplicam uns golpes que você não consegue nem acompanhar de onde saíram. E ainda no final ajeitam o cabelo/barba como se nada tivesse acontecido.

Os vilões (por ordem de vingança no Kill Bill):
Kill Bill: Vernita Green
Salve Jorge: Rosângela
Ponto em comum: se iludiram que poderiam ser iguais aos demais vilões, se enfiaram até as tampas no crime mas tentaram se redimir quando encontraram um trouxa que as sustentassem. Se foderam no final.

Kill Bill: O-Ren Ishii
Salve Jorge: Wanda
Ponto em comum: achavam que dominavam a porra toda, angariavam cúmplices por todos os lados, mas morreram pela peruca.

Kill Bill: Budd
Salve Jorge: Russo
Ponto em comum: só têm a cara de mau e até fizeram a mocinha sofrer no decorrer do processo, mas se foderam porque acreditaram em mulheres que não queriam nada com eles.

Kill Bill: Elle Driver
Salve Jorge: Irina
Ponto em comum: as louras más que juram que são alguém na noite mas não têm mais juventude pra agüentar o tranco.

Kill Bill: Bill
Salve Jorge: Lívia Marini
Ponto em comum: se achavam os reis da cocada preta, só foram meter a mão na massa no final mas acabaram morrendo pelo coração (bonito isso).

Personagens secundários:
Categoria nepotismo: o braço direito da vilã secundária:
Kill Bill: o irmão da Lucy Liu
Salve Jorge: Junno, o namorado da Xuxa

Categoria tentativa de humor: a hostess do bar:
Kill Bill: Charlie Brown
Salve Jorge: Dona Diva

Categoria ainda tem que comer muito feijão com arroz: o projeto de vilã:
Kill Bill: Gogo
Salve Jorge: Maria Vanúbia

Cenários da batalha:
Onde tudo acontece:
Kill Bill: EUA (Califórnia) e Japão (Tokio)
Salve Jorge: Brasil (Rio) e Turquia (Istambul)

Paraíso paralelo:
Kill Bill: México
Salve Jorge: Capadócia

Línguas secundárias:
Kill Bill: japonês e mandarim
Salve Jorge: turco safado e português do morro

Armas utilizadas:
Kill Bill: espadas Hattori Hanzo e tapa na cara
Salve Jorge: um revolvinho mequetrefe, uma seringa com Ades de maçã e tapa na cara

Meio de transporte:
Kill Bill: a Pussy Wagon chamativa
Salve Jorge: o jatinho da ponte aérea Brasil-Turquia não cadastrado na ANAC

Erros (porque nem o Tarantino está livre):
Categoria cabelo:
Kill Bill: Beatrix alterna entre cabelo curto repicado e comprido “estou há 4 anos em coma”
Salve Jorge: Morena alterna entre cabelo de propaganda de shampoo e crespo “are you leaving the Supremes?”

Categoria “não tem ninguém vendo?”:
Kill Bill: Beatrix mata Buck no hospital onde estava em coma há 4 anos e o companheiro que foi servir-se dela e fica 13 horas no estacionamento tentando movimentar o dedão do pé.
Salve Jorge: Morena vai pra igreja no meio da madrugada dar uma rezadinha básica, encontra Théo mas não encontra os bandidos que estão por toda a parte, justificando sua reclusão num hotel.

Conclusão:
P: Por que Kill Bill é infinitamente melhor que Salve Jorge?
R: Por que em Kill Bill não tinha o Théo.



PS: algum Diretor de Arte amigo podia transformar isso numa tabela comparativa e presentear este que vos fala, né? Só, assim, uma sugestão. Grato.

terça-feira, 19 de março de 2013

Salve Jorge: demole tudo e faz um estacionamento


Salve Jorge é uma novela tão incrível que eu não sei como até hoje eu não escrevi um mísero post sobre ela (na verdade eu sei: o BBB tava consumindo muito a minha vida, mas a Fani saiu e o programa acabou pra mim). Mas eu entendi essa novela é basicamente o melhor programa da TV aberta na atualidade! Vamos aos fatos:

Pra começar, recapitulando meus 3 principais motivos pra assistir a essa novela:
1. Narjara Tureta: infelizmente entrou no rodízio de atores da Glória Perez e consegue aparecer menos que a Zoraide;
2. Vera: assumiu a terceira idade e passa a vida sentada atrás de uma cortina de miçangas fazendo caras e bocas. Nem quando dá de louca convence mais. Retiro dos Artistas DJÁ!
3. Thammy: ela não anda. Ela desfila. Ela é top, capa de revista. Melhor elenco de apoio DO MUNDO pra melhor (única, na verdade) coisa boa dessa novela:

DELEGADA HELÔ!
Sério, deviam fazer igual a Torre de Babel, botar a maior parte do elenco num shopping e explodi-lo, deixando só a delegada Helô, o Stênio, a Creuza e a Thammy. Aquela filha dela que namora o mano das californianas podia trabalhar de vendedora da Arezzo do shopping, pra não escapar. A Betty Gofmann tinha que ser a moça do balcão de informações, bem no meio dele. A Neusa Borges, o Mussunzinho, a Deuzuíte com o Pescoço, a Maria Vanúbia, o Celso e a família inteira da Nicete Bruno (menos ela e a cachorrinha fofa) seriam levados por um tour pelas instalações por ninguém menos que a Lisandra Souto, a primeira a voar pelos ares na explosão.

Delegada Helô, então, seria tipo uma versão 2.0 da Justiceira da Malu Mader. Thammy seria uma versão mais máscula do Leonardo Brício, fazendo um triângulo com o Stênio. Dava até pra aproveitar a Cissa como a melhor amiga coadjuvante, que aparece pra ter conversa de mulherzinha pra aliviar a tensão. Seria um sucesso, afinal, Delegada Helô é o ideal da mulher moderna. Linda, gostosa, bem vestida, ousada, boa profissional, honesta, corajosa, desperta tesão no marido de mais de 20 anos e tenta ser boa mãe, mas a filha é uma bosta. Exatamente por isso que ela será excluída do seriado. A Estrela vai voltar a ter relevância definitiva com a linha de bonecas da delegada Helô (bem mais do que a tentativa de revival do Ferrorama). A pulseira dela vai causar briga de tapa entre as habitués da R. 25 de Março. Donas de casa farão milhares de macacões com cortinas velhas da sala. Enfim, Glória Perez não sabe ganhar dinheiro.

Mas, voltando à novela, e o que me fez enxergá-la com outros olhos foi exatamente encará-la como um eterno núcleo cômico! Vejam bem:

Núcleo Falha Nossa:
Morena: garrei amor e acho de fato a atriz bem boa, a não ser quando está na Turquia e a umidade do ar enrola seu cabelo numa vibe toda “Are you leaving the Supremes?” da Monica do Friends. Fora que ela tá grávida há anos! Vai nascer mais bebê dali do que da grávida de Taubaté, juro.

Núcleo Zorra Total:
Vou nem me estender escrevendo. O Morri de Sunga Branca fez A MELHOR ANÁLISE EVER da cena da morte da Ana Breatriz Nogueira que, sabiamente, pediu pra sair. Sorte da atriz, que era só enteada da Nicete Bruno (se fosse filha tinha toda uma outra trama dramática) e numa versão menos intensa da Natália do Vale, ou seja, o perfil não faz falta. Se não rolar explosão de shopping, sou bem a favor da galera imitar. Ou fazer igual André Gonçalves e Cristiana Oliveira que não aparecem há uns 2 meses, mas devem continuar recebendo salário.

Núcleo Tapas e Beijos:
Flávia Alessandra quer casar. Compreensível depois de Marcos Paulo (que Deus o tenha) e Otaviano Costa (tá a cara William Bonner do Pânico). E pra isso aceitou o pior papel da história da teledramaturgia nacional: Théo a trocou por Morena duas vezes, beijou a melhor amiga, passou a gravidez inteira (da Morena, no caso) chorando de saudade da ex no colo dela pra, por fim, dizer que era o que tinha pra hoje e convidá-la a morar com a sogra. Juro que não sei o que é pior: se tudo isso ou quase morrer do coração de susto cada vez que a Mamushka aparece na sala de surpresa e a gente lembra que ela também faz parte do elenco. Isso sem contar que ele vai chifrá-la com a Lívia Marini, porque Cláudia Raia cansou de só fazer expressões faciais diferentes quando ataca com sua seringa paralisadora.

Pensando bem, Roberto Carlos... você não merecia.

segunda-feira, 4 de março de 2013

BBB 13: Otite


Logo após o último post, quando eu disse que, tirando Fani, queria mais que todo mundo se explodisse e que a falta de apego por alguém estava deixando esse BBB um porre, uma coisa muito séria começou a me atormentar: a possibilidade de vir a me apegar à Kamilla.

Tudo começou quando Maroca resolveu perder o milhão sozinha bancando a moralista recalcada pra cima da Kamilla, criticando-a por ter pudores em não mostrar a calcinha mas não tê-los para beijar o Eliéser. OI? Isso sem contar que ela tinha acabado de voltar do seqüestro relâmpago no SPA e, no minuto em que entrou na festa berrando, negada demorou uns 10 minutos pra ir falar com ela. Foram porque tinham mais preocupação em saber se ela tinha voltado líder como Maroca do que se tinha sarado da tosse que, segundo o André, poderia tê-la matado (ai, esse povo sequelado me cansa, juro). E aí, aquela coisa... rejeição gera compaixão, coração fica apertaaaaaado...

No fim, depois de terminar com o namorado porque ele tinha pinto pequeno (HAHAHAHAHAHAHA!), foi pro paredão com ele e voltou. O duro é que mesmo ela sendo excluidinha e tal e ter feito uma única amiga (capachona, que apanha mais da BFF que do projeto de príncipe que ela arrumou), Kamilla é fake demais pra que eu me apegue. Começou com um chororô pra gralha mor que logo foi desmascarado. Tenta loucamente chorar mas não escorre uma lágrima. Conversa sozinha na academia sobre seus pensamentos e briga o tempo todo com Fernanda com medo que os conselhos da amiga a prejudiquem porque é a rainha da câmera, esperta que só ela. Mas gritar o tempo todo não me convence, como nem a ela mesma convencia o jeito calmo de Marcello ao tentar desestabilizar a galera. Já vai tarde, by the way.

A questão é que, apesar de tudo isso, Kamilla movimenta a casa, além de ter uma sorte do cacete, já que acabou de virar líder de novo (sorte, claro, porque nem Bial teve paciência pra explicar a prova nem o povo lá teve tutano pra pensar estrategicamente em quem escolher), ao contrário do resto do povo. Pelo menos pode servir de escada pra Fani, que resolveu ser sua amiga, fazendo a defensora dos fracos e oprimidos (beijo, Siri!). De verdade, pra mim tanto faz sair Nasser ou Maroca agora. Se Nasser sair agora, a Santinha do Bial ou vira Natália ou se caga de medo de estar sendo “mal-interpretada” aqui fora e ter escolhido o “lado errado” (se bem que nunca vi um BBB chegar no final do segundo mês sem ter grupo NENHUM definido, vejam só). Se Anamara sair, é menos uma gralha assoberbada gritando.

E só pra completar, já que o programa tá tão boring que nem rende uma lauda, leiam o atrevimento desse que vos fala querendo dar pitaco sobre quem critica BBB aqui! MÃE, TÔ NA GLOB...OPS! NO IG!

#FicaFani

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Quesito: carisma. Nota: zero

Imagem: blog Cartas Para Pi

Quando essa edição começou, eu disse que teria potencial pra ser o melhor BBB ever. E tem mesmo! Em termos de jogo tá incrível – tirando, obviamente, as incansáveis tentativas vergonhosas do Bial de minar a politicagem de todo mundo em frente às câmeras. Queridão, seu chefe resolveu encher a casa de veterano e de dois negos que passaram uma semana em contato com o público numa casa de vidro pra intimidar os novatos. Ser político “ao vivo” é a única arma que eles acham que têm pra evitar exposição negativa! Deal with it!

Bom, depois que o Dhomini foi embora, aconteceu tanta coisa que precisava mesmo ter escrito um post por semana:
- Maroca foi a protagonista do primeiro twist, tendo sido falsamente eliminada, pra frustração do Eliéser que, rei da câmera, reclamou de não ter nem podido justificar o voto e ainda pagou cara de cu ao vivo quando ela voltou
- Maroca ficou insuportável achando que era a preferida mas deu a melhor justificativa DO MUNDO pra indicar Aslan
- Nat nos mostrou o pipi do Super Yuri e engatou um romance pastelão patético com ele
- A produção ignorou que Fani precisa de medicação
- Eli atendeu o primeiro Big Fone e comeu metade do Globo Repórter pra pôr um colar totalmente inútil no pescoço da Anamara
- Yuri foi impressionantemente eliminado porque estava com o rei na barriga, ficando com cara de Irislene na saída (aquela cara de quem se jurava tão protagonista que não consegue nem chorar quando sai) e botando Maroca de volta ao seu lugar (pelo menos pra isso serviu)
- Kamilla virou protagonista

Só que, mesmo com tudo, tô achando tudo um cu porque, tirando Fani, eu não gosto de ninguém! Só aconteceram coisas relevantes com os veteranos porque os novatos têm o carisma de uma ostra e eu cago baldes pra eles. Faz uns dois anos que me impressiona o Boninho ter perdido a mão na escolha de participantes. Eu já abracei o Jean Wyllys na rua, troquei meu avatar do twitter por uma foto da Leka e quero muito ser amigo da Priscila do BBB 9, do mesmo jeito que cuspiria na cara do Dr. Marcelo, porque o ódio também é uma espécie de paixão. Mas nesse BBB, tirando a Fani, eu quero mesmo que todo mundo se exploda. E me diz se eu não tenho razão:

Comecemos pelo trio enganação:
Andressa: jura que é menina ingênua do interior. Não tem o menor respeito nem pela Gadu que tá pegando e ainda vai morrer pela língua.
Nasser: jura que é hétero. Perdeu pontos quando deu um beijo no Eliéser antes de lhe dar o colar que poderia o colocar no paredão.
Ivan: jura que é relevante. A edição até tentou lhe dar função colocando-o como ponta de um triângulo inexistente com Andressa e Nasser, mas o gato da festa pegou esse papel antes.

Bloco da baixa auto-estima:
Marien: chata, insegura e recalcada. A única cena boa que protagonizou foi a briga com Kamilla ontem, que compensou a babaquice de tentar convencer todo mundo que Eliéser é (cof!) calculista. Hahaha!
Fernanda: precisa explicar? É tão coitadeza que encontrou em Kamilla sua melhor amiga.

Cordão da auto-estima elevada (o que não significa nada):
Anamara: depois de baixar a bola com a saída do Yuri, pode muito bem ganhar esse programa. E, perto de Kamilla, conviver com Maroca é uma delícia!
Eliéser: tadinho... é graduado e pós-graduado, fez 169 eventos em um ano e sofreu bullying do Boninho  em todos os twists do programa. Mas sua auto-confiança o fez gritar no quintal pedindo força pro seu fã-clube (que no twitter passou de 1000 seguidores ontem), sem saber que teve a cena cortada :P

Os parasitas:
Natália: só funciona com um potencializador: álcool, Fani ou Yuri. Sem um dos 3, fica inanimada, em simbiose com gente como Marien.
André: só existe com Fernanda, que o apelidou de príncipe (pra mim ele parece um calango fantasiado de Fiuk) e o pôs no jogo. Sem ela, é só um maconheiro sequelado.

A protagonista do meu coração:
Fani: mesmo sem ter o menor dom pra isso desde o BBB 7, pelo menos agora ela se posiciona, se compromete e abraça o jogo. Mas independente disso, é a única que me desperta amor. Quero ser amigo, sabe?

A antagonista:
Kamilla: chata e insuportável de propósito (só pode), chora sem derramar uma lágrima e abandonou a tática do  coitadismo assim que todo mundo fez "ai, tá". Berra "eu te amo" pra Fernanda a cada 5 minutos desde a prova do líder e é bom que continue porque a soberba já tá fazendo até Marcello se afastar.

Ah, Marcello! Esqueci dele! Bom, agora que Yuri saiu, já podem eliminá-lo. Chato problemático que tenta desestabilizar as pessoas mas seu talento só atinge o SMARTÃO do Eliéser.

Viram? Não tá puxado?

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

BBB 13 e os valores da família brasilzzzzzz...

Imagem: Blog Como Assim Bial?
 
BBB, né, gente? Reality show... programa que denigre a cultura do país... do qual todos nós, telespectadores, deveríamos nos envergonhar... que depõe contra a nossa inteligência, forma caráter, deturpa a cabeça das criancinhas, bate na sua mãe E na sua vó, ultrapassa seu carro no trânsito sem dar seta e, como se não bastasse, acaba com seu plano do Claro Controle antes do dia 15 só porque você PRECISA eliminar aquela pessoa intragável que destrói os valores da família brasileira.

Pois bem. Vamos fingir que eu realmente me importo com tudo isso e que estou usando esse (meu próprio) espaço como uma espécie de rehab. Vou começar então pelo desabafo: a gente PRECISA eliminar o Dhomini.

Dhomini é o estereótipo do matuto, caipirão, bonachão, que você adoraria ter na turma pra animar seu churrasco e rolar na grama e te chamar de amor de tanto rir de seus causos tão espirituosos. O limite é quando a graça não existe mais. Que é onde geralmente começa a apelação. E pra quem tem dúvidas disso, é só dar uma varrida rápida na programação humorística atual da Globo pra entender (tirando o “Louco por Elas” que é muito amor).

Dhomini voltou, depois de 10 anos, sendo exatamente o mesmo cara que era no BBB 3. Já agarrei amor. Era aquele cara do churrasco e tal. Pula a parte que ele tá casado, com dois filhos pequenos e a mulher grávida de 5 meses, e que já ganhou e perdeu tudo porque né? eu não tenho nada com a vida “lá fora” de ninguém; e vamos pra parte que ele começa a lançar frases machistas tipo “só cumprimento mulher porque tem b***ta” (mas que nego não se abala porque no interior é assim. Mentira: na roda do futebol da firma na maior metrópole do Brasil é assim) e diz que ARRANCOU OS DENTES DE UM CACHORRO COM UM MACHADO, UM POR UM, AOS GRITOS DE ‘NÃO! NÃO! NÃO’ do povo do sítio onde morava, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Ok, ele desmentiu ontem. Só que piada a gente ri ou desmente na hora, que é pra ter graça. Essa não teria de qualquer forma, mas mesmo assim, verdade ou mentira, o cara tem que ser responsável minimamente pelo que diz em rede nacional, tendo a popularidade que ele sabe que tem.

Isso tudo pra chegar na minha teoria de que os candidatos para os quais torcemos ou os argumentos que usamos para isso dizem muito sobre as nossas pessoas. Enquanto este senhor não desmentiu sua “piada”, o que se viu foi uma enorme quantidade de gente justificando o ato como “é só um cachorro”, “na roça é assim” e etc, enquanto o mesmo público tirou a Aline porque é “grossa, mal educada, denigre a imagem de quem vive no morro, escrota” e tudo o mais. Porque no fim, não importa o que você diga, o que importa é ter bom humor. Ser agressivo não pode, porque reflete o nosso comportamento quando estamos acuados – caso de quem está preso na casa e, mais especificamente no caso da Aline, com uma necessidade infantil (mas deliciosamente pastelônica) de se impor numa casa em que todo mundo aparentava (pra ela) ter um grau mais elevado de instrução. Reflexo e conseqüência da intolerância.



Recap do jogo:
Fazendo um parênteses rápido (tem mais análise do jogo no texto da Jessica de ontem!), Dhomini resolveu se isolar e bancar a vítima em mais uma tentativa desesperada de estratégia que convença o público Datafolha, como definiu minha amiga e parceira de BBB Chiara Martini. Eu espero que não funcione por ser só triste e decepcionante. Mesmo. Não é pra isso que eu assisto reality show (repito) como forma de entretenimento. Nesse ponto, Maroca me dá mais. Duplo argumento pra que ela fique.

E pra não passar em branco, já que tem muita gente naquela casa, eu tiraria de cara: KamillaSalgado (por motivos de ódio), a Princesa Barbuda (por motivos de sanidade) e o namorado (por motivos de já termos Marcello), Aslan (chato pra porra), Marien (qual a função?) e Andressa (ela AINDA jura que dá pra carregar a bandeira de capiau ingênua porque acredita que no escuro só o Nasser vê?). Já fico mais do que satisfeito com Maroca berrando, Nat bebendo, Fani sensualizando e Yuri ganhando. O resto é tudo figurante.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Post colaborativo: Quando o BBB 13 virou uma samambaia (by @JessicaBlumer)




Espero que esse título esteja totalmente errado. Espero que a nova medida anunciada hoje pelo Boninho – de fazer um “vai e volta” nessa edição – realmente dê certo. Porque, do contrário, o BBB 13 virará uma samambaia: bonito de se ver e para decorar, mas que na real não serve pra nada.

Aí vocês me perguntam: por que não serve pra nada? Simples: porque não irá entreter nem a mim, para comentar, e nem a você, para ler as críticas e babados do dia a dia dos confinados. Com o passar dos anos, o BBB teve diversas alterações e, junto com o programa, mudaram também os seus telespectadores. Hoje, ninguém quer ver o pobrinho ganhando, como foi com a Cida (obrigada, Boninho, por não fazer mais um Porta da Esperança, apesar de eu adorar o programa quando era criança). Também ninguém quer ver aquele que sofre de preconceito, como foi com o Jean Wyllys.

O que queremos? Ver o BBB todos os dias e ir na casa dozamigo que têm PPV!!!! Como queremos? Vendo o circo pegar fogo!!!! Por que queremos? (Acho que todo mundo já chegou à conclusão de que não trata-se de um programa cultural, tampouco que irá nos enriquecer intelectualmente, né? Ah tá, então vamos continuar o post). Porque queremos mais é ver a Fani se divertindo e falando que vai ficar na seca porque não tem homem, sem medo de ser feliz!!! Porque queremos mais é ver o Yuri se jogando nas festas atacando a mulherada!!! Porque queremos mais é ver a Maroca e sua voz de gralha brigando com quem quer que for!!! Porque queremos mais é ver a Nathália... oi, Nathália, queremos ver a Nathália!!!!! Sim, sem medo. Queremos mais é pessoas que não tenham medo de se mostrar. Mas que se mostrem (ai, veteranos... o que seria de nós sem vcs?) Senão... #SamambaiaFeelings

Do jeito que está, vai sobrar um monte de bonzinho que não faz nada o dia todo, que toma sol com a bunda pra cima e passa protetor na barriga de tanquinho para aparecer na edição do patrocinador do programa. O título da próxima charge será: “Mulheres gostosas com homens sarados em um completo clima de azaraçãozzzzzzzzzzzzzzzzzzzz”. Gente, Sessão da Tarde às 22 horas? Dormi.

E o paredão de agora? Oi!!!! Eu sei que o Dhomini é um escroto. Mas colocá-lo no paredão agora e justo com a Maroca? #SamambaiaFeelings. Nenhum dos dois tem que sair, não agora, pelo menos!!! Eles agitam, brigam, colocam suas opiniões, jogam, analisam e fazem tudo aquilo que não gostamos na vida real. Porque ali não é vida real, é jogo. É pra isso. E não estamos ali, estamos apenas “espiando”. Olha que legal!!!

A mesma coisa em eliminar a Aline. Eu sei que já é assunto antigo, mas não consigo me conformar. Pronto, falei. Quer dizer, vou continuar falando. A Aline era barraqueira, sim. E daí? Sensacional pra agitar a casa e fazer todo mundo se mexer. Não é divertido em um programa de televisão? Duvidoeodó que alguém aqui não riu quando ela afirmou, em rede nacional e ao vivo, que Bambam foi RI-DÍ-CU-LO na prova do líder. Antes de ela mesma falar, era o que todo mundo comentava nas rodinhas de BBB.

Oi, né? Se for pra ganhar “aquele que merece”, vai pro Criança Esperança, com a Xuxa apresentando! Não quero ver o pobrinho e o bonzinho ganhando uma grana que eu não vou ter acesso e que, daqui um ano, vai ter notícia do fulano dizendo que torrou todo o seu dinheiro e virou pobrinho de novo. Eu não tenho nada com isso. Eu quero mais é rock n’ roll! Quero mais é os textos do Bial e o apresentador (que é jornalista, ram, ram) falando nas entrelinhas os recadinhos para o povo quebrar tudo lá dentro! Quero mais é ver panelaço e, de novo, quero mais é entretenimento!!! Não é pra isso que o BBB está no ar há 13 anos?

Jornalista por profissão e por vocação. Está em cima do palco nas horas vagas, tentando algo que que aproxime de ser uma atriz sem talento. BBBmaníaca sem medo de ser feliz, maníaca por TV e fã número 1 dos textos do dono desse blog :)

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

#MÁFIABRINDADA


Passada uma semana do (ai, que vergonha...) “BBB Crazy”, tá na hora de reavaliar os participantes e o que o Boninho está fazendo com eles. Essa deve ser a introdução de todos os meus posts daqui pra frente, caso eu consiga mantê-los semanais. \o/

No começo, minha maior preocupação era o próprio Boninho tentar manipular os grupos antes que isso fosse necessário, como foi ano passado entre Selva e Praia, pra tirar os participantes de um estado letárgico, obviamente inexistente no elenco desse ano. Ele até que tentou na prova do líder, mas ele não contava que Bambam, se sentindo a última bolacha do pacote, resolvesse tripudiar em cima do grupo dos novatos (mais especificamente da novata que ele queria catar) gerando um puta mal-estar nos dois grupos. Além de ter deixado Aline (diva) e Andressa (planta) putas, ainda foi criticado por Maroca e Fani, que o colocou em seu devido lugar de um jeito bem lindo. Conclusão? O Tico contou pro Teco que ele seria o segundo eliminado com uma rejeição bacanuda e ele tentou se fazer de vítima como fez na sua edição. Só não contava com a diminuição da paciência de Boninho com intelectos abaixo da média depois de 11 anos. Saiu sem nem direito a tchau na edição e, tirando uma entrevista de 10 segundos no Fantástico, só deve fazer sucesso agora na Sônia Abrão.

Mas a melhor parte da saída do Bambam foi, sem dúvida, a entrada do Yuri. Além da chance merecida (CHUPA, PRAIA! Aliás, quem ganhou mesmo a edição passada?), o cara já chegou protagonista. Causou suor frio no Dhomini, mas já logo sentou pra falar merda junto, foi agarrado por todas as mulheres + o professor, deu umas chinchadas na Fernanda, contribuindo para a geração do casal mais bizarro da história (ela, um misto de Glenn Close em “Atração Fatal”, Misery do Stephen King e Felícia dos Tiny Toons, e Fiuk, um ~príncipe~ correndo seriíssimos riscos de vida), fez Aline e Aslan molharem um pouco suas roupas de baixo, além de (só pode ter sido isso) exalar um feromônio que deixou Maroca, Fani e (finalmente!) Natália viradas no Jiraya! Sério, melhor festa ever. Natália cantando “fode fode, Mulher Maravilha, fode fode, Superman” mais louca que o Sócrates (que Deus o tenha) e Fani engatando até no gato de pelúcia foram impagáveis!

Gente que causa à parte, nos sobra Andressa, menina-moça que acha Fani e Maroca vulgares mas dorme de conchinha com Nasser mesmo tendo um namorado há 9 anos (que não foi avisado que ela iria para o BBB), Nasser, que se agarrou tanto no periguetismo de Fani e Maroca na festa que fez a gay best friend sem perceber e esqueceu que tava afim de Andressa, Marien que deve substituir o estúpido do Bambam pelo estúpido do Eliéser como mula de apoio, o Eliéser que eu me recuso a mencionar porque me dá vergonha, o insuportável caga-regra do Aslan, Kamilla que eu NÃO ME CONFORMO que tenha sido a mais votada pra sair do shopping, Marcello Cepacol que por enquanto só enche olho, e o professor que não fede nem cheira mas que hoje vai eliminar a musa dessa edição... Aline.

Sim, amor e ódio total, mas Aline é a protagonista dessa edição. Sem ela essa porra não tem graça! Pensa comigo: você prefere os berros dela ou da Maroca? Prefer Aslan falando “plausível” ou ela não sabendo o que é “prausível”? Prefere Eliéser (que ela chama de Eliésio) tentando se passar por inteligente ou ela assumindo que mal fala o português? Prefere ter que lembrar o nome dos participantes secundários ou que ela continue dando apelidos a todos como “Barbie Turbinada”? Já não temos Inês Brasil, vai ser uma lástima perdermos Aline! AJUDA A GENTE! JUNTE-SE À #MÁFIABRINDADA! #FICAALINE



PS: se eu soubesse de quem é a montagem eu dava os créditos. E um beijo!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

UHU, NOVA IGUAÇÚ!


Gosto muito que cada ano tem vários começos: a virada propriamente dita, o primeiro dia de trabalho pós-recesso, a quinta-feira pós Carnaval e, um dos mais emblemáticos pra mim, o primeiro dia de BBB!

Os aficcionados por essa dádiva da televisão brasileira (ah, me deixa!) já estavam acompanhando os pobres coitados na tal Casa de Vidro no (HAHAHA!) Santana Parque Shopping em São Paulo e, assim como eu, pré-julgado todos os participantes divulgados de acordo tão somente com suas devidas fotos. E olha que a gente deve ter ficado bom nisso, porque o que mostraram ontem não difere muito do que a gente imaginou, salvo raras exceções. Talvez em um mês mude mas, até agora, vamos à análise:

Ivan: pela foto parecia um vampiro do Crepúsculo versão nacional, sem aparelho nem clareamento nos dentes. Ao vivo é só um nerd que diz aprendido tudo porque é fã do Super-Homem, ou seja, camufla.
 

Aslan: já to amando! Além de ter protagonizado o primeiro beijo gay no horário nobre!
 

Marien: altíssimo poder de periguetismo.
 

Aline: vou amar até quinta porque é a versão real da Penha Empreguete e odiar pelo resto da vida porque é muito cheia de opinião formada pra quem achava que quem tinha olho azul via tudo azul.
MAS protagonizou a melhor frase do ANO: “PÁ ENTRÁ NA GROBO TEM QUE DÁ PA ALGUÉM, NÉAM?” HAHAHAHAHA!
 

Andressa: abusa do direito de ser caipira. Posso amar muito por identificação ou odiar por ser a versão morena da Siri.
 

Fernanda: tem a voz da Ana, neta da vovó Naná. Ódio eterno! Além disso tem a pele toda cagada e entrou com um vestido virado na franja. Vai fazer dupla com a Andressa que é esteticista e caipira. Pronto, odiei Andressa também.

André: Fiuk meio bombado.

Nasser: a mãe dele jura que ele é hétero, mas é a cara da Gadu e ainda disse que ainda bem que fez alisamento antes de entrar no programa. AHÃ!

Mas não pára por aí. Ainda tem a infame Casa de Vidro, cujas manchetes na Globo.com só faziam aumentar mais a minha ansiedade pra que o programa começasse. Não porque fossem boas, mas porque era muito deprimente só ler coisas como “Bernardo apelida Kelly de Kellinguiça”. Bom, vamos a eles (lembrando que não tem muito como se esmerar aqui porque né? Nem todo mundo entra – graaaaaaaças a Deus):

Samara: a cara da Rita chorona.
Kelly: além do cabelo de lado, do batom Snob e do pingente da Carrie, só palmas pro transeunte do shopping que apareceu com um pacote de lingüiça na mão, dando graça à piada do Bernardo!
Bernardo: é o Kiko que jura por Deus que sai do BBB direto pro CQC ou pra algum stand-up. Pregui.
André Coelho: gostoso principal.
Marcello: gostoso secundário e queixo de Cepacol.
Kamilla: cota de miss e de ódio eterno. Certeza que só vai chorar, ter mania de perseguição, fazer coração com a mão pra platéia e sair pra namorar o KLB que sobrou.

E agora, pra fechar com chave de ouro, o que vai fazer deste BBB o melhor de toda a história: os ex-participantes!


Os mais burros da história:
Eliéser: dá razão pras pessoas que dizem que a gente, que acompanha reality shows, emburrece.
Bambam: Eliéser mais esperto (por mais absurdo que isso pareça).

Os controversos:
Maroca: prova de resistência viva.
Dhomini: no BBB dele comecei odiando, terminei amando, hoje eu não sei. Mas eu ia. #prontofalei

DIVAS:
FANI: É CAMPEÃ!
NATÁLIA: É VICE!

E por enquanto é isso. Obrigado, Boninho! Obrigado, Globo.com que me dá BBB de graça na internet! Obrigado, meus amigos que sobrarem até abril, pela paciência com este que vos fala!