domingo, 5 de dezembro de 2010

“And that’s what you missed on… GLEE!”


Eu já tinha ouvido falar de Glee, mas não me atentei muito. Aconteceu a mesma coisa com Lost, que eu demorei até pra entender do que se tratava e depois me peguei acordando às 6h da manhã por sextas-feiras a fio pra ver o episódio que eu tinha baixado na madrugada. O primeiro episódio de Glee que eu vi foi o da Madonna (talvez o melhor da temporada, vale dizer). Daí até ganhar o box de aniversário e me internar em casa foi um pulo. Uma amiga me descreveu a série como apaixonante até a primeira metade e assassina de neurônios na segunda. Ela só esqueceu que eu me apego! E Glee me trouxe um bando de “novos amigos”, por ser tão desastrosamente clichê, deliciosamente sem conseguir.

O clube:

Um coral de estudantes comandados por seu professor de espanhol cuja maior especificidade (diferente das líderes de torcida e dos jogadores de futebol americano) é ser formado por completos losers. E tanto eles quanto os populares são estereotipados da forma mais exagerada que a cabeça de alguém que cresceu assistindo teen movies na “Sessão da Tarde” em plenos anos 80 pode imaginar: valores completamente deturpados e copos de raspadinhas jogados na cara dos diferentes enquanto os populares exalam sexo, ainda que mal o saibam fazer (alô, Finn?), se confudem com um aprendizado diário de convivência e rompantes de lucidez que a gente nem imagina como foram possíveis surgir. Mas ok, levemos menos a sério.

Os membros:
Meu top 5:

Rachel:
profundamente irritante, irritantemente sonhadora, sonhadoramente talentosa, talentosamente coitadeza. “Being part of something special makes you special”. Tem como não amar?

Quinn:
a mulher mais sexy do mundo todinho. Cheia de referências bizarras desde que nasceu, precisou virar uma loser pra aprender mais sobre a vida.

Puck:
o cara mal-criado mais legal do mundo, que vive no dilema de ser um gradissíssimo filho-da-puta sem ter o menor talento pra isso.

Brittany: é impressionantemente burra, mas é tão burra que não tem maldade alguma! E é surreal o quanto dança.
Kurt: tão caricato e tão real que nos faz questionar os preconceitos que temos contra nós mesmos.

Os demais:

Finn:
o “galã” que só falta cair de cara no chão de tão estúpido mas que sabe, em beeeem poucos momentos, ser um super-herói.

Mercedes:
tão insegura com a sua imagem que precisava de um espelho maior pra entender o quanto é especial.
Artie: o cadeirante nerd que faz mais questão de parecer nerd do que cadeirante – e que será um incrível dançarino.
Tina:
a japinha tímida que pinta o cabelo de azul ou roxo pra não chamar atenção e canta com tanta segurança que você não entende porque demorou a temporada toda pra decorar o nome.

Santana:
a latina periguete mau-caráter e que poderia muito bem ser discriminada como os losers, mas que por ser cheerleader já superou, então é a mais resistente aqui.

Other Asian (hahahaha, não dá pra lembrar o nome): outro incrível dançarino.
Shaft
(também não lembro): completa os 12 membros necessários para se concorrer às Regionais.


E pra continuar os top 5…

Top 5 partes onde eu chorei:

1.
Sue apresentando sua irmã com síndrome de Down depois de escolher Becky para as Cheerios.

2. A apresentação de "Proud Mary" em cadeiras de roda.
3.
Os concorrentes surdos cantando “Imagine”.

4. Rachel cantando “Poker Face” com a mãe.
5.
O número final do New Directions nas Regionals.


Top 5 performances:
1.
Rachel e Finn em “No Air” (Finn incrível).

2. Sue e Olivia Newton John no clipe novo de “Physical”.
3. Artie dançando “Safety” imaginariamente no shopping.
4. Vocal Adrenaline cantando “Bohemian Rhapsody” enquanto a filha da Quinn nascia. Mashup BI-ZAR-RO, mas super bem feito.
5. Todas as do episódio da Madonna (com destaque pro mashup de “Borderline” com “Open Yout Heart”).

Entre outros personagens como Emma, a conselheira obcecada por limpeza que não sabe nada da vida (nem piscar aquele olho de noiva de Chucky); a mãe da Rachel que é impressionantemente igual à ela (até na boca que mostra meio muito os dentes e sempre me deixou confuso se ambas são lindas ou estranhas); e o moicano do Puck, quase um personagem à parte, já que sem ele seu dono perde todos os poderes (“Sansão?”, “Não, Agassi!”), chegamos aos verdadeiros protagonistas: o chatérrimo Will Schuester com seu cabelo de lésbica masculina cheio de gel que jura por Deus que é um tipão sedutor quando é o maior loser de todos, mas que fez com que nossos meninos aprendessem a conviver com quem é diferente; e ela… a única e absoluta Sue Sylvester. Com sua obsessão pela perfeição mesmo tendo uma bunda de gelatina gigante, ela é má muito além da medida e surpreendentemente educadora. Muito mais do que seu arqui-inimigo, que toma decisões bem controversas e nem a afeta na disputa! Quando ela perde, é porque calculou mal! E sem as tentativas dela se acabar com o clube, eles nunca teriam chegado lá.

Enfim, Sue is my Boss.
E eu sei que vem mais pela frente e que eu já estou uns 8 ou 9 episódios da segunda temporada atrasado! ME DEIXA!

Alright, from the top!

4 comentários:

Fabi Medina disse...

Other asian = Mike Chang
=)

Celso Dossi disse...

Eu amava, daí comecei a achar que tava assistindo Mean Girls no looping.
Parei.

Mario Mendes disse...

Parece um pouco mesmo... a diferença é que a Regina George aqui é linda de morrer e virou minha segunda personagem preferida, enquanto que a Lindsay do Glee é muuuuuuuito mais interessante! Hahahahahahaha! Ok, eu sei que você vai ficar um mês sem falar comigo depois dessa.

Chris Bock disse...

fulvera! comecei a assistir depois de ler sua matéria...vicio total! a vingança dos nerds + música de primeira. abraço....